sexta-feira, 2 de novembro de 2012

I can't open up my heart without a care


Mas que droga! Esta acontecendo! E eu to lutando! Lutando para vale! Lutando e erguendo escudos, mas você tem a força e a estratégia perfeita para acabar com as minhas defesas! Eu te odeio! Odeio mesmo! Mas a mesma medida que minha mente grita isso, meu coração, sussurra: eu te amo!
Parabéns, você me deu um nó, acabou com tudo que construí!  A minha prima diz que eu estou apaixonada, e eu me recuso a aceitar isso!! Não me permito tal sentimento! Poxa, eu já sofri tanto, já chorei tanto, já amei tanto! E não quero me apaixonar.. porque isso significa me magoar, esperar algo da outra pessoa.. significa que eu vou chorar, que darei meu coração. E isso me assusta agora. Me faz querer ... SEILA! Tenho vontade de chorar porque não sei o que estou sentindo!
Amedrontada.. essa é a palavra! Só eu sei como é difícil dizer, confessar, assumir.. eu simplesmente não consigo. Se eu disser é como se eu estivesse assumindo a minha sentença de morte.
Me magoarei com as coisas mínimas, sentirei ciúmes, chorarei, tudo isso por que dizendo estarei entregando o meu coração de bandeja, e isso é MUITO difícil após tudo o que aconteceu comigo.

Peço paciência. Pois de certa forma sou sua, mas não fui lançada aos seus pés. Não estou de cabeça nisso, porque minha razão não deixa.. eu quero! Mas eu tenho barreiras mais fortes do que eu. E eu me protejo tanto.. me perdoa.. estou confusa.. ! 

'Catch me - Demi Lovato'

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

15/08

estava bem. bem mesmo sabe..
tinha me livrado dessa vontade e pensamentos.. no sábado minhas energias e forças haviam voltado. sai, passei um tempo com pessoas da minha idade. sorri pra valer até as bochechas doerem e fui a vigília depois e isso me fez lembrar que Deus me ama. e até pensei que tudo tivesse passado, que essa vontades não fosse mais acontecer.
mas nada como ouvir o seu pai falando besteira para tudo volta a tona novamente.. é. eu não sei, eu não entendo mais. não quero mais. não quero mais nada disso.
eu ouço muita coisa calada, sem poder debater, tendo argumento e não poder dizer.
talvez eu seja mesmo um puta, vadia, piranha, facil. meu pai pensa isso talvez ele esteja certo. talvez eu seja tudo isso. ele nunca disse com todas as letras, mas as coisas que ele diz fere tanto que é como se ele dissesse em alto e bom som. parece que nada que eu faça para agrada-lo nada basta, nada é o suficiente para ele ficar feliz. e eu me esforço viu. Quantas vezes ja deixei de sair apenas para evitar maiores discurções depois?
e hoje eu perguntei, tive a cara de pau. meu pai estava brigando com a minha mãe, falando coisas absurda e ele deu uma pausa. e essa foi a minha deixa
- pai, porque o senhor me odeia tanto?
- odiar em que sentido?
- em todos. uma vez disse que nem sua filha eu era mais. - e ai eu desabei. comecei a chorar - e eu lembro que disse que eu sou um desgosto porque queria um menino. que sou uma desgraça.
e ele começou  gritar. dizendo que não o respeito e disse todos os meus defeitos, que eu repeti e não tinha nem um pingo de pena de mim agora que tenho mais é que sofrer mesmo. que eu estava o envergonhando porque já havia me esfregado com um, e agora com outro e daqui a pouco com outro e outro..
 e foi ai que os pensamentos voltaram para mim.. sai do carro com um expressão vazia. e subi as escadas com calma. mas assim que me vi fora do ponto de vista da minha mãe e do meu pai chorei feito um criança que se recusa a sair balanço. e eu gritava sem som. sentindo tudo aquela dor queimar por dentro toda a minha alma. andava quase caindo pois queria cama, queria algum abraço, algum amor.
me recompus pq estava afim de evitar perguntas da Thays. fui para o meu quarto. e me tranquei.
e fiz de novo.
me sentei no chão frio. com uma gilete apoiada na tampa do vaso sanitário. e eu já não chorava.apenas olhava eu desdobrando lentamente o papel que envolvia aquele aço pontiagudo. e juro que demorei a começar. eu não queria fazer aquilo mas fiz. minha respiração começou a ficar pesada, o ambiente me oprimia mais ainda, e minha cabeça latejava com as vozes interna na minha cabeça. cada palavra do meu pai entrando no meu coração, cada muralha que construí para parece ser forte desabando. e novamente os meus pulsos sofreram. lá não é tão doloroso e fácil como as minhas coxas. e não satisfeita pelos cortes nem tão profundos, passei perfume em um algodão e apertei contra as linhas a vermelhadas. ardeu. mas me recusava a soprar. eu merecia aquilo. eu merecia tudo de ruim. porque afinal não presto.
não ponho a culpa nele. a culpa é minha. totalmente minha. não sei o pq exatamente mas é minha eu sinto isso.
e por fim, me levante e me olhei no espelho. olha dentro do meus próprios olhos me fizeram lacrimejar. arranquei a minhas roupas e fui para o banho. e la desabei. minha respiração voltou a pesar. queria vomitar, estava eu enojada. me curvei sobre mim mesma e fiquei assim chorando por não ser o orgulho, por não ser a perfeita, por ser a vaca, por ser a dada..

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

pior

hoje me livrei das pulseiras. não as usei.
Ninguém reparou é claro, mas hoje mais do que o normal colocaram a mão nos cortes;
primeiro foi a Sara. pegando no meu pulso e beijando a minha mão e logo em seguindo me abraçando me perguntando o que estava acontecendo comigo. e claro, comecei a chora. porque nem eu sabia. nem eu entendia. queria falar, confessar. mas não consegui. apenas empurrava ela dizendo que eu tinha que trabalhar e que não podia ficar ali chorando. minha mãe me viu, e perguntou o que tinha, e disse que não era nada. 
Meu Deus, eu queria ter contado os meus pensamentos mas... sei lá; não deu. não era o local. 
como dizer: 'tenho pensado em suicídio, mãe'?
eu chorei porque parecia que alguém se importava. que alguém me ama. e que esse alguém queria saber o porque da minha tristeza realmente. sei lá. ultimante qualquer gesto de carinho por mim me comove. 

depressão.

é isso. percebi essa verdade quando fui ao banheiro mesmo sem ter vontade de fazer nada. apenas fiquei trancada, sentada e chorando. apenas chorando. sem motivo algum. sem ninguém ter me magoado. chorando apenas por cansaço. esta piorando. e eu continuo calada. 
penso em conversa com o Thiago, mas ele se assustaria. talvez ele me abandonasse. ninguém ficaria com uma possível louca. ele não gosta desse tipo de coisa. então, estou me afastando dele. é. estou empurrando ele para longe, afim de me afundar sozinha e sem leva-lo comigo. mas se eu contasse seria ele capaz de me salvar. 
me salvar de mim mesma
hoje, ele foi um fofo comigo como é na maioria das vezes. e fiquei pensando no que o Lucas me disse: 'você tem que ficar bem para ele ficar bem também.' e tem coerência nisso.
se eu deixar de respirar, isso ira magoa-lo profundante. e acho que eu não teria coragem de fazer isso comigo por ele. 
e passou também em minha mente como ficaria loja. as pessoas perguntando por mim e minha mãe e meu pai tendo que mentir sobre a minha ausência. será que ele diriam: 'ela se matou'? ou apenas diriam: 'esta em casa, descansando' ou diriam: 'ela voltou a estudar' hahahaha - eu estaria rindo com essa aonde eu estivesse.
essas poucas pessoas que me amam de verdade como minha mãe, Marina, Thiago, Thays, minha tia Claudia... eu seria capaz de magoa-los assim? e nem ponho meu pai nessa lista porque foi como ele disse uma vez: 'não sou mais o pai delas. elas não tem mais pai!' 
é, sr Antenor. Me perdoe pelo desgosto de me ter como filha. eu sei que fui erro e que você se arrepende por que não sou um menino como sempre quis. é, eu nasci menina. mas vou concertar esse erro para o senhor. vou deixar de existir para talvez se sinta melhor. 
não sei se alguém lembra mais eu lembro. a muito tempo atras meu pai disse, não com essa palavras, mas algo assim: 'não sei o que fiz para Deus me por um castigo de ter duas filhas. eu queria pelo menos um menino para tomar conta da loja' e sabe eu guardei isso no meu coração. pai, eu te amo. porque não conseguiu retribuir isso? 
me perdoe. 

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

medo de mim

acho que esta na hora de pedir ajudar. mas a quem? a mesma medida que tenho pensando em fazer coisas absurda comigo mesma, é a tentativa desesperada de desabafar.
o que há de errado comigo? eu tenho pensado nisso a cada dia mais. a cada hora.
acabar com a minha vida parece ser a proposta tentadora.
larga tudo sabe? eu quero descansar, quero me deitar e ficar olhando o nada, quero fechar os olhos e ouvir apenas o silencio.
tudo sou eu, cada coisa em cima das minhas costas.. tenho apenas 16 anos.
tive que ser forte em uma idade que pela natureza é fraca.
----
quero pedir ajuda, quero dizer que a vontade de me matar esta aumentando, mas o que ira mudar?
mas eu já estou indo por agua abaixo aos poucos.. sozinha. e ninguém ta vendo.
mas no fundinho de mim, eu ainda penso que alguem ira falar comigo sem saber de nada: ' não faça isso com você mesma, eu te amo'
mas a  única voz que estou ouvindo falar isso é minha. estou com medo e assutada. nunca havia cortado meus pulsos antes, no final de semana foi a primeira vez. é claro que ninguém notou as minhas três pulseiras finas em um único braço.
elas ardem em contato com o metal, e toda vez que queima mais me lembra o quanto eu me odeio e me acho repugnante.
sabe, não sei como isso começou mas não to bem. minha alma precisa de ajuda mas como pedir? o que iria mudar? 'ela é apenas mais uma adolescente problemática, inofensiva' - pensariam..
mas se eu simplesmente me cortasse demais e corresse até o quarto dos meus pais com o meu sangue escorrendo mostrando a eles que preciso ir ao pronto socorro urgente. ainda sim me achariam uma adolescente normal? sera que assim mudaria algo? sera que depois seria eu feliz? - melhor.. - será que eu sobreviveria?
eu sou capaz mesmo de arriscar?

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Deus, eu sou tão problematica. me pergunto onde Tu estas, onde esteve todas vezes que me tranquei no banheiro com um lamina na mão, toda vez que pensei em sair dessa vida. me pergunto onde Esteve toda vez que uma lagrima caia dos meus olhos ao ouvir as grosserias do meu pai. será que ouviu como eu ouvi o meu pai dizendo que não me considera mais sua filha que não ira mais me chamar assim? onde esteve toda vez que me ajoelhei e apenas pedi que tudo mudasse? queria tanto que ajudasse, me tirasse essa dor, essa tristeza do meu coração.. não sei mais o que fazer.. não sei mais como agir. quero fugir, quero sair, quero morre. Deus, por que o Senhor não me leva? me tira desse mundo. não ver como sofro. com cada detalhe, cada coisinha me mata de desgosto..

segunda-feira, 30 de julho de 2012

i miss u

- porque você não namorou com ele?
- porque eu não o amo.
- e você ama o Thiago?
- amo.
-mais que o Rafael e o Maicon?
- eu não amava o Maicon, era apenas .. sei lá. desejo e sonho. já o Rafa.. bem. Ele era perfeito, mas o meu sentimento pelo Thiago é diferente. é bom..
- você já pensou em dar uma chance para o Lucas? Ele sempre foi louco por você..
- mas eu já pensei, já tentei.. mas ai o Thiago apareceu e me apaixonei. na mesma semana, em que eu ia dar uma chance. sei lá. eu penso que uma vez na área da amizade sempre na areá da amizade..
- eu apenas acho que você deveria dar uma chance para o moleque.
- é tarde demais. - ' já tracei o meu destino' pensei.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Maravilhoso

nossos dedos entrelaçados, andando pelas ruas do centro e eu tagarelando como sempre, e estamos conversando sobre o nosso futuro, nosso casamento, e etc..
- mas que droga ein! ter eu como mulher! haha
E no mesmo segundo me vejo só, porque ele simplesmente para de anda, e fica para trás me olhando com uma expressão afetada pelo o que eu disse.
- o que foi, amor?
- você disse que vai ser uma droga..
- OOOOOH, mas estou dizendo de mim! ter eu como esposa, e não uma droga ter você como marido!
eu chego mais perto, tentando me desculpa pelo mal entendido.
- eu sei disso, eu entendi. Mas é assim que você acha que eu vejo o meu futuro a seu lado? uma droga?
- e não é? - pergunto sem saber o que falar, timidamente.
- não! - ele diz como se fosse uma resposta mais obvia do mundo e olhando em meus olhos continua dizendo na sua mais doce voz: (...) - Será maravilhoso!
eu sorrio com a sua fofura e fico nas pontas dos pés rapidamente para lhe dar um beijo e dizer:
- Te amo!